Dia de conscientização!
Com poucos estudos no Brasil, 14 de maio marca o Dia Mundial de Conscientização da Apraxia de Fala na Infância - distúrbio neurológico motor que resulta de um déficit na consistência e na precisão dos movimentos necessários ao ato de falar quando o indivíduo não apresenta nenhum déficit neuromuscular (reflexos anormais, tônus). Em outras palavras, o cérebro falha no envio de comandos motores para a língua, a mandíbula e os lábios. “O olhar atento das famílias e dos educadores é fundamental para que se possa perceber, precocemente, a dificuldade e auxiliar no diagnóstico do problema”, destaca a diretora do Colégio Santa Inês, Irmã Celassi Dalpiaz, ao lembrar da importância da informação como forma de conscientizar não apenas a comunidade escolar, mas a sociedade, de forma geral.
Conscientizar os estudantes, também, está entre os caminhos necessários para minimizar, dentro do possível, o impacto emocional da dificuldade ou da impossibilidade de fala das crianças no ambiente escolar. No Colégio, o livro “Ser Diferente é Legal”, elaborado pela Abrapraxia (Associação Brasileira de Apraxia de Fala na Infância), tem sido utilizado como material de apoio com o objetivo de compartilhar informações para professores, mediadores pedagógicos e famílias. Os recursos utilizados possibilitaram reflexões sobre inclusão e diversidade, considerando as características de cada criança, prezando pelo respeito, pela cooperação no grupo e pela inclusão escolar.
Fique atento: Devemos ter um olhar especial para bebês muito quietos ou que só emitem gritinhos. A partir de dois anos, crianças que não conseguem combinar duas a três palavras com sentido merecem atenção. Repertório pequeno de sons também pode ser um indicativo do distúrbio. Na escola, timidez excessiva e desatenção para se comunicar também podem ser indícios de Apraxia em menor ou maior grau. Seja qual for o caso, informe o pediatra.
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