Colégio Santa Inês estreia na Mostra de Cinema de Ouro Preto com produções estudantis

Pela primeira vez, o Colégio Santa Inês participou da 19ª Mostra de Cinema de Ouro Preto – CineOP. As estudantes que tiveram seus filmes selecionados atuaram em todas as etapas (escrita do roteiro, ensaios, produção, filmagem, edição e pós-produção) durante as aulas do Itinerário Formativo de Linguagens Artísticas do Novo Ensino Médio.

Segundo a professora do Itinerário, Carolina Viana da Silva, “a linguagem cinematográfica foi escolhida a partir da indicação do interesse das turmas, e demonstra que, em nossa escola, os estudantes têm a liberdade de explorar as múltiplas linguagens das artes que queiram e com as quais se identificam, e essa é a sua principal motivação: que os estudantes exerçam a sua autonomia a partir de seus gostos, referências e preferências artísticas”.

A exibição dos curtas-metragens "O Ser Mariposa", de Júlia Leal Cohen, e "A Torta: um Crime Familiar", de Luiza Mazzocatto Abib, Luisa Castro de Quadros, Lucinda Heather Verissimo Sykes e Maria Alice Rosa Arenhaldt, ocorre de maneira presencial e online até o dia 28 de junho. Saiba mais no site https://cineop.com.br/.

“A importância da participação dos filmes produzidos no Colégio serem exibidos em uma mostra com o peso da CineOP se dá na possibilidade dos estudantes verem que suas produções não se limitam a uma atividade escolar; elas podem estar presentes nos demais espaços aonde se compartilha arte”, afirma a educadora que acompanhou as representantes dos trabalhos em viagem para Ouro Preto, em Minas Gerais.

Fica evidente que, no Santa Inês, os estudantes possuem um espaço de autoconhecimento, onde são analisadas suas potencialidades e fragilidades para explorar e qualificar habilidades artísticas. Afinal, o Colégio entende que a educação pode e deve se debruçar em produção e experienciação nas suas diferentes potencialidades.

Conforme conta a estudante Maria Alice Rosa Arenhaldt, que elaborou o curta “A Torta: um Crime Familiar”, “como artista, devo dizer que o festival CineOP foi uma experiência inesquecível. Tive a oportunidade de ir até Ouro Preto para ver o curta que eu e minhas amigas fizemos em nossas casas, e ele estava ali, em uma tela como a de cinema, e me senti realizada. Foi importante ver o que estudantes adolescentes podem fazer e até onde podem chegar. Além disso, claro, agradeço muito às minhas colegas, que realizaram o curta junto comigo e tornaram o processo muito mais divertido e criativo”.