Consciência Negra: um compromisso de reflexão e transformação social

A Consciência Negra é um tema de grande relevância para a construção de uma sociedade mais justa. Em um ambiente escolar, essa discussão deve ser abordada com compreensão, de forma a respeitar todas as raças, etnias e culturas. O Colégio Santa Inês, como um espaço de trocas e aprendizagens, não só de conteúdos, mas também de formação cidadã, tem o papel fundamental de garantir que todos os estudantes, famílias e colaboradores, independentemente de suas origens, sejam tratados com dignidade.

No mês de novembro, a Consciência Negra é uma oportunidade para refletir sobre a história e as contribuições da população negra ao longo dos séculos, reconhecendo as dificuldades e as desigualdades ainda presentes na sociedade. Essa data serve para reforçar a importância de combater o racismo e a discriminação, promovendo o respeito à identidade e à cultura negra.

A conscientização não se limita a um único mês. O respeito às diferentes etnias e culturas é cultivado ao longo de todo o ano. Isso inclui a valorização da cultura afro-brasileira, o ensino sobre a história dos negros no Brasil e no mundo, a reflexão sobre a igualdade racial e o combate ao preconceito.

A diversidade racial é uma riqueza, e a escola deve ser um espaço onde todos se sintam pertencentes e respeitados, independentemente de sua cor ou origem. Quando a Consciência Negra é valorizada de forma respeitosa, ela contribui para uma sociedade mais inclusiva, onde as diferenças são respeitadas e celebradas.

Na nossa escola, a prática antirracista é vivida todos os dias, em cada gesto, em cada palavra, em cada olhar. Ser antirracista é uma maneira de estar no mundo, é promover o respeito pela diversidade como princípio fundamental para construir uma comunidade de paz e amorosidade. Para que as crianças cresçam com essa consciência, práticas educativas refletem os costumes e as tradições dos países africanos para ajudar a construir, em cada criança, o respeito pela identidade do outro, reconhecendo a beleza e a força da ancestralidade afro.

Assim, continuaremos a trabalhar para que nossas ações, tanto dentro quanto fora da sala de aula, reflitam o respeito à diversidade e à valorização das culturas afro-brasileiras com jovens que exercitem o pensamento crítico e reconheçam que, infelizmente, vivemos em uma sociedade marcada por desigualdades raciais. Porque, no Colégio Santa Inês, ser antirracista não é apenas uma ação pontual, mas um compromisso diário.

Na Biblioteca Ir. Sônia Haydê Randazzo, existem disponíveis muitas obras sobre consciência negra. Abaixo, alguns dos títulos para ler a diversidade:

  • Kakopi, Kakopi: Brincando e jogando com as crianças de vinte países africanos, de Rogério Andrade Barbosa
  • A cor de Coraline, de Alexandre Rampazo
  • Meu crespo é de rainha, de Bell Hooks
  • Hibisco roxo, de Chimamanda Ngozi Adichie
  • O ódio que você semeia, de Angie Thomas
  • Lendas Negras, de Júlio Emílio Braz
  • O Óculos da Cor, de Lilia Moritz Schwarcz
  • O Pequeno Príncipe Preto, de Rodrigo França
  • Amoras, de Emicida
  • Os tesouros de Monifa - De Sônia Rosa
  • Torto arado, de Itamar Vieira Júnior
  • Pequeno manual antirracista, de Djamila Ribeiro
  • Cartas para minha mãe, de Teresa Cárdenas
  • Olhos d'água, de Conceição Evaristo
  • O avesso da pele, de Jeferson Tenório
  • Água Funda, de Ruth Guimarães
  • Angola Janga, de Marcelo D'Salete
  • Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis, de Jarid Arraes
  • O reino deste mundo, de Alejo Carpentier
  • Ponciá Vicêncio, de Conceição Evaristo
  • Coleção Black Power: Alice Walker, Angela Davis, Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo, Dandara e Zumbi, Laudelina de Campos Mello, Malcom X, Martin Luther King, Nelson Mandela, Barack Obama e Rosa Parks, de Gabriela Bauerfeldt, Orlando Nilha, Maria Júlia Maltese e Francisco Lima Neto.