“Toda essa base me preparou emocionalmente para esta empreitada”, diz estudante que entrou em Medicina na UFRGS

Elas chegaram no Colégio Santa Inês pequenininhas e saíram com um desafio de gente grande nas mãos: a faculdade. É assim que a vidas da Marina Ribeiro de Matos e da Mainá Stock Godoy se entrelaçam com a história da escola: as duas são o exemplo de que a preparação para o futuro pode começar desde cedo. 

As estudantes, que chegaram no colégio na Educação Infantil, cursam Medicina na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e conhecem bem o percurso que as levou a um dos cursos mais concorridos da universidade federal. 

“O Santa Inês foi fundamental nessa minha trajetória, pois foi onde me ensinaram a lidar com as minhas metas e também como alcançá-las”, conta Marina, que destaca a importância de valorizar os progressos diários. “Aqui eu aprendi que os pequenos passos são fundamentais para atingir metas ainda maiores”, completa ela. Mas como aplicar isso na prática? 

A lógica é simples. Traçar um plano de estudos é indispensável, mas manter a atenção em cada leitura, exercício e explicação é o que vai gerar segurança e auxiliar na memorização. O caminho, portanto, é se conhecer, organizar as ideias e dividir o planejamento em etapas.  

É nessa hora que uma rede apoio como a escola faz toda a diferença, especialmente para enfrentar as dificuldades encontradas antes e durante as provas. “O mais importante é que a escola me ensinou o jeito certo de aprender, seja sozinha, seja com os professores”, afirma Mainá. 

Segundo as amigas, o preparo vai além de estudar, absorver conteúdos e treinar o raciocínio: é preciso administrar as próprias emoções e buscar equilíbrio nos momentos mais desafiadores. “Sempre contei com um suporte emocional que me ajudou a lidar com os meus sentimentos e com todo o processo”, garante Marina. 

“Toda essa base – que inclui desde psicólogos até as ‘tias do pátio’ – me preparou emocionalmente para esta empreitada de entrar em uma federal sozinha”, revela Mainá, que não contou com cursos preparatórios fora da escola. 

“Tenho certeza de que essa formação integral, completa, é determinante para a aprovação no vestibular. Vi isso comigo e com a Marina, que esteve comigo desde a Classe Bebê no Santa Inês”, completa a estudante.