Combate à dengue: a ação é a melhor prevenção!
Quando se trata de saúde pública, informação de fonte confiável nunca é demais, e as escolas podem ter um papel determinante em trabalhos de conscientização. Este, inclusive, é um desses momentos cruciais: o Brasil já contabiliza mais de 2 milhões de casos de dengue e toda colaboração faz a diferença.
Sabendo disso é que o Colégio Santa Inês aderiu ao “Dia D Contra o Aedes” – uma mobilização promovida pelo Sindicato Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) em parceria com a Secretaria de Educação do Estado, a Secretaria de Saúde do Estado, a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e o Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS).
Entre as atividades propostas pelas entidades está a realização de tarefas educativas contra os mosquitos transmissores. Intitulada “Tema de Casa Solidário”, a ação irá movimentar os dias das crianças, jovens e famílias com novas práticas para a rotina, uma vez que os cuidados devem ser constantes.
Por que é importante combater a dengue?
Embora pareça óbvio, é importante reforçar que a prevenção é fundamental, pois há quem pense que “não é tão sério assim”. Além de entender a seriedade, é fundamental saber como a doença se alastra para combatê-la da maneira correta.
Segundo o 3º Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) e o Levantamento de Índice Amostral (LIA) do Ministério da Saúde, 75% dos criadouros do mosquito da dengue estão nos domicílios.
A proliferação acontece principalmente em vasos e pratos de plantas, garrafas retornáveis, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros de animais de estimação, pequenas fontes ornamentais e materiais em depósitos de construção, como sanitários estocados e canos.
Dez minutos podem mudar tudo
“O que você faz em 10 minutos?” Essa pergunta tem quase sempre a mesma resposta: “pouca coisa”.
Pois, segundo o Ministério da Saúde, com apenas 10 minutos por semana é possível deixar a dengue longe de casa.
Confira o que é preciso fazer para desmanchar os criadouros do mosquito transmissor da dengue:
- Mantenha a caixa d’água bem fechada
- Higienize os bebedouros dos animais de estimação
- Receba bem os agentes de saúde e os de endemias
- Amarre bem os sacos de lixo
- Coloque areia nos vasos de planta
- Guarde pneus em locais cobertos
- Limpe bem as calhas de casa
- Não acumule sucata e entulho
- Esvazie garrafas PET, potes e vasos
Reconhecendo a dengue
A maior incidência da dengue se dá por fatores climáticos, como calor, chuva e umidade, e por isso está presente em mais de cem países de regiões tropicais e subtropicais. Sendo o Brasil um território conhecidamente quente, é preciso estar alerta sobre os sintomas que podem surgir nas temperaturas mais altas.
O diagnóstico é realizado por meio dos sintomas do paciente e pela realização de exames laboratoriais de sorologia, de biologia molecular e de isolamento viral. Além disso, é possível fazer um teste rápido, utilizado para triagem.
Confira os principais sintomas da dengue:
- Febre alta e/ou persistente
- Dores musculares e nas articulações
- Manchas vermelhas (exantema)
- Dor de cabeça ou atrás dos olhos
- Diarreia e/ou dor forte na barriga
- Pressão baixa
- Náusea e vômitos frequentes
- Agitação ou sonolência
- Sangramento espontâneo
- Diminuição da urina
- Extremidades frias
Quais as diferenças entre a dengue comum e a hemorrágica?
A dengue pode ser classificada em duas principais formas: a clássica (comum) e a hemorrágica, conforme comentamos a seguir.
Dengue clássica
Presença de sintomas clássicos da doença, como mal-estar, febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, coceira e manchas na pele. Em geral, a doença dura uma semana.
Dengue hemorrágica
Nessa forma clínica, pode-se observar sintomas semelhantes aos apresentados na dengue clássica. Contudo, há uma evolução rápida para quadros mais graves. Na febre hemorrágica da dengue, além das hemorragias, há um aumento no tamanho do fígado.
Confira aqui o "Tema de Casa Solidário".